"Quando vim de minha terra,

se é que vim de minha terra

(não estou morto por lá?),

a correnteza do rio

me sussurrou vagamente

que eu havia de quedar

á donde me despedia.

(...) Quando vim de minha terra

não vim, perdi-me no espaço

na ilusão de ter saído.

Ai de mim, nunca saí."

Nesse poema, Carlos Drummond de Andrade.