Ossian o bardo é triste como a sombra

Que seus cantos povoa. O Lamartine

É monótono e belo como a noite,

Como a lua no mar e o som das ondas...

Mas pranteia uma eterna monodia,

Tem na lira do gênio uma só corda;

Fibra de amor e Deus que um sopro agita:

Se desmaia de amor a Deus se volta,

Se pranteia por Deus de amor suspira.

Basta de Shakespeare. Vem tu agora,

Fantástico alemão, poeta ardente

Que ilumina o clarão das gotas pálidas

Do nobre Johannisberg! Nos teus romances

Meu coração deleita-se... Contudo,

Parece-me que vou perdendo o gosto,

(...)

AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos.

Considerando-se este excerto no contexto do poema a que pertence (“Ideias íntimas”), é correto afirmar que, nele,