Oh! Bendito o que semeia

Livros... livros à mão cheia...

E manda o povo pensar!

O livro caindo n’alma

É germe — que faz a palma,

É chuva — que faz o mar.

Vós, que o templo das ideias

Largo — abris às multidões,

P’ra o batismo luminoso

Das grandes revoluções,

Agora que o trem de ferro

Acorda o tigre no cerro

E espanta os caboclos nus,

Fazei desse “rei dos ventos”

— Ginete dos pensamentos,

— Arauto da grande luz!...

(Castro Alves)

O tratamento dado aos temas do livro e do trem de ferro, nestes versos de “O livro e a América”, permite afirmar corretamente que, no contexto de Espumas flutuantes,