“Pelas palavras das Escrituras somos instruídos de que há duas espadas: a espiritual e a temporal... é preciso que uma espada esteja sob o domínio da outra por conseguinte que o poder temporal se submeta ao espiritual”

(Bonifácio VIII, Bula Unam Sanctum, 1302).

“Quando... o papa... se atribui a plenitude de poder sobre qualquer governante, comunidade ou pessoa individual, uma tal pretensão é imprópria e errada, e se afasta das divinas escrituras e das demonstrações humanas, ou melhor, até as contradiz”

(Marsilio Ficino, O Defensor da Par, 1324).

Explicite e comente o conflito histórico presente nestes dois textos do início do sec. XIV.