“Porque todos confessamos não se poder viver sem alguns escravos, que busquem a lenha e a água, e façam cada dia o pão que se come, e outros serviços que não são possíveis poderem-se fazer pelos Irmãos Jesuítas, máxime sendo tão poucos, que seria necessário deixar as confissões e tudo mais. Parece-me que a Companhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, justamente, por meios que as Constituições permitem, quando puder para nossos colégios e casas de meninos.”

(LEITE. S. História da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938. Adaptado.)

O texto explicita premissas da expansão ultramarina portuguesa ao buscar justificar a