A Operação Condor está diretamente vinculada às experiências históricas das ditaduras civil-militares que se disseminaram pelo Cone Sul entre as décadas de 1960 e 1980. Depois do Brasil (e do Paraguai de Stroessner), foi a vez da Argentina (1966), Bolívia (1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina (novamente, em 1976). Em todos os casos se instalaram ditaduras civil-militares (em menor ou maior medida) com base na Doutrina de Segurança Nacional e tendo como principais características um anticomunismo militante, a identificação do inimigo interno, a imposição do papel político das Forças Armadas e a definição de fronteiras ideológicas.
(PADRÓS, E. S. et al. Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964–1985): história e memória. Porto Alegre: Corag, 2009 (adaptado).)
Levando-se em conta o contexto em que foi criada, a referida operação tinha como objetivo coordenar a