TEXTO I
"Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez."
(DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)
TEXTO II
"Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita."
(HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).)
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume: