Pensando nas correntes e prestes a entrar no braço que deriva da Corrente do Golfo para o norte, lembrei-me de um vidro de café solúvel vazio. Coloquei no vidro uma nota cheia de zeros, uma bola cor rosa-choque. Anotei a posição e data: Latitude 49° 49’N, Longitude 23° 49’W. Tampei e joguei na água. Nunca imaginei que receberia uma carta com a foto de um menino norueguês, segurando a bolinha e a estranha nota.
(KLINK, A. Parati: entre dois polos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998 (adaptado).)
No texto, o autor anota sua coordenada geográfica, que é