Um poeta habitante da cidade de Poços de Caldas-MG assim externou o que estava acontecendo em sua cidade:
Hoje, o planalto de Poços de Caldas não
serve mais. Minério acabou.
Só mancha, “nunclemais”.
Mas estão “tapando os buracos”, trazendo para
cá “Torta II”1, aquele lixo do vizinho que você não gostaria
de ver jogado no quintal da sua casa.
Sentimentos mil: do povo, do poeta e do Brasil.
(Hugo Pontes. In: M.E.M. Helene. A radioatividade e o lixo nuclear. São Paulo: Scipione, 2002, p. 4.)
Torta II — lixo radioativo de aspecto pastoso.
A indignação que o poeta expressa no verso “Sentimentos mil: do povo, do poeta e do Brasil” está relacionada com