O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte", do poeta romântico Castro Alves:

Oh! eu quero viver, beber perfumes

Na flor silvestre, que embalsama os ares;

Ver minhalma adejar pelo infinito,

Qual branca vela n’amplidão dos mares.

No seio da mulher há tanto aroma...

Nos seus beijos de fogo há tanta vida...

— Árabe errante, vou dormir à tarde

À sombra fresca da palmeira erguida.

Mas uma voz responde-me sombria:

Terás o sono sob a lájea fria.

ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983.

Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura, ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra