Na observação astronômica, o telescópio refletor, com espelho parabólico no fundo de um tubo (figura 1), é bastante utilizado. Os raios provenientes de corpos celestes formam um feixe praticamente paralelo, refletem no espelho parabólico e formam a imagem no foco da parábola.
Esse modelo de telescópio apresenta um problema: o observador precisa estar no foco da parábola para ver a imagem. Em 1672, o astrônomo Cassegrain propôs a utilização de um espelho hiperbólico (espelho ) para resolver o problema, Essa hipérbole do espelho terá como um dos seus focos. Os raios que iriam formar a imagem em são refletidos no espelho e formam a imagem no ponto fora do tubo do telescópio (figura 2).
Considerando o modelo plano, como sugerem as figuras, tomamos a parábola com equação e foco , a hipérbole (do espelho e um dos focos ) com excentricidade , focos na horizontal e uma de suas assíntotas de equação ; podemos afirmar que a distância, em unidades de comprimento, entre e é igual a: