Pode parecer inconcebível que um crime de proporções gigantescas como o Holocausto, que também foi um dos crimes mais bem documentados, estudados e testemunhados da história, possa ser negado, especialmente hoje, quando são numerosos e múltiplos os meios de informação. Nos últimos anos, contudo, a negação parcial ou total do Holocausto — conhecido pelos historiadores como negacionismo — vem desafiando tal lógica e se consolidando como um fenômeno internacional. Se o negacionismo não é capaz de eclipsar a historiografia, tem, ao menos, obtido visibilidade pública suficiente para justificar o interesse daqueles que se debruçam sobre os campos da memória.

Bruno L. de Carvalho. O negacionismo do holocausto na Internet. In: Faces da História, Assis, v. 3, n.º 1, jan.-jun./2016 (com adaptações)

Com relação aos aspectos históricos pertinentes ao fragmento de texto e à imagem apresentados, julgue o item que se segue.

O uso da Internet e das redes sociais potencializa a circulação das mais diversas informações, tanto as produzidas pela investigação histórica, como as que resultam de notícias falsas e de interpretações distorcidas de eventos históricos como o Holocausto.