Considere que fragmentos do corpo de um zumbi tenham sido estudados pela técnica de datação por 14C, a qual permite estimar o tempo decorrido desde a morte de um ser vivo. O funcionamento da técnica baseia-se no fato de que, em elevadas altitudes, a incidência dos raios cósmicos propicia a conversão do isótopo 14N em 14C. Instável, o 14C sofre decaimento radioativo, de forma que as reações de formação/decaimento do isótopo atingem um equilíbrio e a proporção de 14C se mantém constante na atmosfera — aproximadamente 1 em cada 1 trilhão de átomos de carbono. Esta proporção é aproximadamente a mesma nos seres vivos: no caso dos seres fotossintetizantes, porque eles absorvem constantemente carbono da atmosfera, na forma de CO2; no caso dos demais, porque eles incorporam 14C ao se alimentar de seres fotossintetizantes ou de outros que assim o fazem. Quando um ser vivo morre, a incorporação de carbono da natureza por ele cessa e, assim, a proporção de 14C passa a diminuir. No caso específico do 14C, o tempo necessário para que a proporção do isótopo caia à metade do valor inicial (o denominado tempo de meia-vida) é de cerca de 5.730 anos. Assim, medindo-se a proporção de 14C nos restos encontrados de um ser vivo, é possível estimar o tempo decorrido desde sua morte.

Tendo como referência essas informações e considerando os múltiplos aspectos a elas relacionados, julgue o item que se segue.

Ao emitir uma partícula beta, o isótopo 14C se converte no isótopo 14N.