[1] O filme Deuses do Egito é mais branco que o Oscar 2016. E, naquele caso, há um agravante: o filme se passa em um país do norte da África. O elenco principal parece mais [4] apropriado para uma lenda celta do que para o Egito antigo, pois quase todos os atores são brancos. Esse branqueamento histórico foi motivo de fortes críticas nos Estados Unidos. A [7] produtora e o diretor pediram desculpas ao público. Eles repetiram a velha tradição hollywoodiana de colocar atores brancos nos papéis principais: Charlton Heston encenou
[10] Moisés em Os Dez Mandamentos (1956) e Elizabeth Taylor foi Cleópatra (1963). Ou seja: Hollywood não mudou. E não percebeu que o mundo à sua volta, sim.
Ricardo Calil Polêmica racial encobre a ruindade do
longa épico Deuses do Egito In: Folha de S. Paulo
, 27/2/2016 Internet: (com adaptações)

Julgue o próximo item, acerca do texto precedente e dos múltiplos aspectos a ele relacionados.

Na Europa Ocidental e nos Estados Unidos da América, os casos de xenofobia aumentaram após a adoção de medidas para barrar ou diminuir a migração de pessoas vindas de países pobres da África, da Ásia, da Europa Oriental e da América Latina, como deportações, a edição de legislação restritiva à legalização dos imigrantes e a construção de muros e barreiras que dificultam a livre circulação de pessoas entre países.