[1] O mal banal caracteriza-se pela ausência do pensamento. O praticante do mal se submete de tal forma a uma lógica externa, que não enxerga a sua responsabilidade [4]nos atos que pratica. Quem pensa resiste à prática do mal. Ao relacionar o mal ao vazio reflexivo, a filósofa Hannah Arendt aponta para uma possível compreensão da violência nas [7] sociedades contemporâneas, nas quais o mal se realiza na banalidade, na injustiça e nas radicais práticas de violência contra apátridas, imigrantes, mulheres, desempregados,
[10] indígenas, negros, homossexuais, crianças, idosos e a natureza.

Odílio Alves Aguiar Violência e banalidade do mal In: Cult, n º 9, ano 21, edição especial, jan /2018, p 31 (com adaptações)

Considerando o trecho de texto precedente, julgue o item seguinte.

O trecho “que não enxerga a sua responsabilidade nos atos que pratica” (l. 3 e 4) constitui uma oração adjetiva que modifica o termo “lógica externa” (l.3).