[1] Mais do que nunca, compositores estão se dedicando à tarefa de derrubar os muros das categorias estilísticas. Nesse sentido, misturar ópera com musicais da Broadway parece ser [4] de longe a combinação mais natural. Em algumas áreas, a fusão de tipos diferentes de música é um empreendimento potencialmente criativo e libertador. No entanto, os criadores [7] nas áreas de teatro musical e ópera se sairão melhor mantendo-se em seus territórios originais. A razão pela qual as tentativas de combinar ópera e teatro musical são propensas a [10] problemas é que esses gêneros, de fato, se relacionam de uma forma desconfortavelmente íntima. Mas as diferenças, embora pequenas, são cruciais. A ópera não é, por definição, uma [13] forma mais elevada. A distinção tampouco se baseia em complexidade musical. Esta é a diferença: embora ambos os gêneros busquem combinar palavras e música de forma [16] dinâmica, aprazível e artística, na ópera, a música é a força motora, enquanto, no teatro musical, as palavras vêm em primeiro lugar.
Anthony Tommasini. Opera? Musical? Please, respect the difference. In: New York Times, 7/7/2011 (tradução livre).
A partir do fragmento de texto apresentado, julgue o item que se segue.
O autor do texto posiciona-se contrariamente à derrubada dos “muros das categorias estilísticas” (l.2) e à “fusão de tipos diferentes de música” (l. 4 e 5).