[1] Foi a teoria, e não a prática, dos gregos que afetou a
música da Europa Ocidental na Idade Média. Temos muito
mais informação acerca das teorias musicais gregas do que da
[4] música propriamente dita. Essas teorias eram de dois tipos:
doutrinas sobre a natureza da música, o seu lugar no cosmos,
os seus efeitos e a forma conveniente de usá-la na sociedade
[7] humana; e descrições sistemáticas dos modelos e materiais da
composição musical.
Nos ensinamentos de Pitágoras, a música e a
[10] aritmética não eram disciplinas separadas: os números eram
considerados a chave de todo o universo espiritual e físico, e,
assim, o sistema de sons e ritmos musicais, regido pelos
[13] números, exemplificava a harmonia do cosmo.
Para pensadores como Claudio Ptolomeu, o mais
sistemático dos teóricos antigos da música, a astronomia e o
[16] estudo dos corpos celestes estavam diretamente relacionados
ao estudo dos intervalos musicais.
Donald J. Grout e Claude V. Palisca. História da música ocidental. Lisboa: Gradiva, 1994 (com adaptações).
Tendo como referência o texto acima e as ideias por ele suscitadas, julgue o item a seguir.
Mantendo-se a correção gramatical e o sentido do texto, o primeiro período poderia ser reescrito da seguinte forma: Na Idade Média, a prática musical da Europa influenciou-se pela música grega.