[1] A Europa viveu uma revolução cultural — a Renascença — nos séculos XV e XVI, nos quais muito dos antigos saberes do continente foi recuperado e um novo [4] espírito de curiosidade científica assegurou-lhe avanços tecnológicos essenciais, que a colocaram à frente do resto do mundo. As viagens de exploração logo se transformaram em [7] grandes ondas de colonização, que chegaram à maior parte do globo.
Philip Parker. Guia Ilustrado Zahar: história mundial. Rio de Janeiro: Zahar, 2011, p. 216-7.
[1] O momento das descobertas foi também o momento das rupturas. Ao lado das invenções técnicas, que permitiram as aventuras dos navegantes, transformações nas estruturas [4] materiais e mentais deram início ao que a filosofia e a história chamam de “liberação do indivíduo”, tirando-o do anonimato medieval: “divinização do homem e humanização de Deus”. [7] Avança a circulação das ideias, com a descoberta, por Gutenberg, do processo de impressão por meio de tipos móveis, com a multiplicação dos livros e o aparecimento da [10] imprensa escrita.
Adauto Nunes. Experiência e destino. In: Adauto Nunes (Org.). A descoberta do homem e do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.10-1 (com adaptações).
Tendo como referência os fragmentos de texto acima, e considerando a inserção do Brasil no capitalismo nascente e a produção dos seus espaços geográficos, julgue o item.
O ciclo das grandes navegações dos séculos XV e XVI ajudou a completar o processo de transição de um feudalismo em crise a um capitalismo que dava seus passos iniciais. Dessa expansão marítima decorreu a colonização de novas terras, como as americanas. Essa expansão foi essencial para que a Europa incrementasse a acumulação de capital que financiaria o dinamismo econômico da Idade Moderna.