Recentemente, uma imagem captada pelo jipe-robô Curiosity mostrou uma luz intensa sobre a superfície de Marte. Entusiastas acreditam que esse é um sinal de que existe vida no planeta vermelho. Mas pesquisadores da NASA afirmam que a luz pode ter sido causada por raios cósmicos no momento em que atingiram a superfície.
Os raios cósmicos, formados principalmente por núcleos altamente energéticos (de hidrogênio e hélio, em sua maioria), atravessam o universo a enormes velocidades. No caso da Terra, os raios cósmicos, em sua maioria, colidem com os átomos e as moléculas da atmosfera e dão origem a partículas de menor energia, inofensivas à vida na Terra. Devido à fina atmosfera de Marte, a intensidade de raios cósmicos que atingem a superfície desse planeta é muito maior que a da Terra. Devido às colisões com os gases da atmosfera, os raios cósmicos produzem, continuamente, isótopos instáveis na atmosfera terrestre, como o carbono-14.
Tendo como referência o texto acima e considerando que a massa do próton e a do nêutron são iguais a 1,0 unidade de massa atômica, julgue o item a seguir.
Se um núcleo do isótopo hidrogênio-1 e outro do isótopo hidrogênio-2 tiverem a mesma energia cinética, então o núcleo de hidrogênio-1 se deslocará com velocidade superior a 1,5 vez a velocidade do núcleo de hidrogênio-2.