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A figura acima ilustra um conjunto de bobinas denominado coilgun, ou seja, arma de bobinas, que, originalmente, era experimental e projetada para acelerar projéteis por meio de campos magnéticos. A mesma ideia, mas aplicada de maneira reversa, é utilizada na coilgun atômica, que desacelera quaisquer átomos ou moléculas que tenham polos norte e sul magnéticos, o que inclui a maioria dos elementos da tabela periódica.
Na coilgun atômica, átomos que saem de um forno, com velocidades supersônicas, passam por múltiplos estágios de bobinas elétricas (solenoides). Em cada estágio, a bobina, bem longa e de pequeno raio r, é mantida com uma corrente I constante; quando o átomo atinge o ponto médio da bobina, a corrente é desligada. A cada estágio do aparelho, a velocidade do átomo diminui para um valor que varia de acordo com os parâmetros do equipamento, entre eles, a corrente I.
Considere que a magnitude do campo magnético — B — no interior de uma bobina seja obtida por B = μ0 NI/L, em que I é a corrente que passa pelo fio, μ0 é a permeabilidade magnética do espaço livre, L é o comprimento da bobina e N é o número de voltas (espiras) que constituem o enrolamento da bobina.
A partir dessas informações, julgue o item.
Tendo como referência o sentido das linhas de campo magnético indicado esquematicamente na figura, infere-se que os átomos, para serem desacelerados ao entrar na bobina, devem apresentar o vetor que vai de seu polo norte a seu polo sul apontando no sentido de P para Q.