[1] A crise da Europa é hoje o maior risco para a
economia mundial, disse o secretário do Tesouro dos Estados
Unidos da América, referindo-se à tensão entre os bancos e os
[4] governos endividados. Disse, ainda, que a China e outros
países emergentes com superávit nas contas têm espaço
bastante para estimular o consumo interno, aumentar as
[7] importações e compensar a fraca demanda nas economias
desenvolvidas. Para isso, os governos desses
países deveriam deixar suas moedas valorizar-se. Em outras
[10] palavras, o câmbio subvalorizado da China resulta em
valorização real das moedas de outros países emergentes, torna
seus produtos mais caros e diminui seu poder de competição
[13] no comércio internacional.
Rolf Kuntz. O Estado de S.Paulo, 25/9/2011.
Considerando, sob a perspectiva histórica, as implicações do tema abordado no texto de Rolf Kuntz, julgue o item seguinte.
Na atualidade, o desenvolvimento da China assenta-se em aparente contradição: a produção para o mercado — inclusive o externo — amplia-se de maneira notável, ao passo que a atuação da iniciativa privada sofre rigoroso embargo.