[1] Quando ficou claro que a designação de Homo sapiens

não era tão adequada à nossa espécie como se havia acreditado

— porque, afinal, não somos tão razoáveis como se acreditava

[4] no século XVIII, em seu otimismo ingênuo —,

acrescentaram-lhe a de Homo faber (homem que fabrica).

Entretanto, a expressão Homo ludens (homem que joga) evoca

[7] uma função tão essencial quanto a de fabricar e merece,

portanto, ocupar seu lugar junto à de Homo faber.

Johan Huizinga. Homo ludens. Madri: Alianza, 2001, p. 7 (com adaptações).

Tendo como referência essas informações e aspectos a elas relacionados, julgue o item.

Nos trechos “não era tão adequada à nossa espécie como” (l.2) e “não somos tão razoáveis como” (l.3), o emprego de adjetivos em estruturas comparativas atenua o valor das propriedades negativas atribuídas à humanidade.