Muitas vezes, uma descoberta não está relacionada a fenômeno específico, mas a um arcabouço conceitual, que irá dar forma às descobertas subsequentes. Um exemplo disso é o primeiro dos paradoxos de Zenão, conhecido como paradoxo da flecha, em que se afirma que uma flecha, ao alçar voo, está, em cada instante, em um único lugar e perfeitamente parada e, portanto, seria um paradoxo que, ao final de um tempo qualquer, essa flecha tivesse percorrido qualquer distância. Assim, pelo seu caráter paradoxal, o movimento, segundo Zenão, deveria ser entendido como uma ilusão. Só com Aristóteles e milhares de anos de desenvolvimento conceitual, os nós lançados pelos paradoxos de Zenão foram desatados.

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Considere que uma pessoa de 80 kg esteja sobre uma balança localizada no interior de um elevador que sobe com aceleração igual a 3 m/s2. Nessa situação, considerando-se a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, é correto afirmar que a balança registrará um peso igual a 1.040 N.