[1] A palavra "átomo" cunhada pelos gregos, mas,

nas primeiras décadas do século XIX, não havia evidência

experimental de que a matéria fosse composta de átomos. (...)

[4] Em 1827, o naturalista inglês Robert Brown

observou que grãos de pólen boiando em um copo de água

se movimentavam constantemente, em um zigue-zague

[7] caótico, sem que nenhuma força os empurrasse. Brown

chegou a achar que o pólen estivesse vivo, mas recuou em

seguida: o efeito era o mesmo com pó de granito. Ali estava

[10] um mistério para ser resolvido. Alguns cientistas, no entanto,

especularam que o movimento browniano fosse causado pelo

choque aleatório entre as moléculas que compunham o

[13] sistema. Anos depois, Albert Einstein cogitou que, embora

os átomos fossem pequenos demais para serem observados,

seria possível estimar o seu tamanho calculando-se seu

[16] impacto cumulativo em objetos “grandes” — como um grão

de pólen. Se a teoria atômica estivesse certa, então deveria

ser possível, analisando-se o movimento das partículas

[19] “grandes” (chamado movimento browniano), calcular as

dimensões físicas dos átomos.

Einstein assumiu que o movimento aleatório das

[22] partículas em suspensão era causado pela colisão de trilhões

e trilhões de moléculas de água e computou o peso e o

tamanho dos átomos, dando a primeira prova experimental

[25] de existência deles. Einstein foi além: calculou que um

grama de hidrogênio continha 3,03 × 1023 átomos, valor

surpreendentemente próximo do real. Sua fórmula foi

[28] confirmada em 1908 pelo francês Jean Perrin. Abria-se ali o

mundo do muito pequeno.

Internet: . Especial Einstein: 100 anos de relatividade (com adaptações).

Tendo o texto como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o item.

Segundo o modelo de Bohr, o átomo é considerado um núcleo de prótons e nêutrons com elétrons orbitando à sua volta. Dessa forma, um elétron teria velocidade tangencial em torno do núcleo de módulo igual a  é a constante eletrostática, Q é a carga do núcleo, e é a carga do elétron, R é o raio de órbita do elétron e m é sua massa.