[1] O caráter violento da inserção precoce de crianças
e adolescentes no mercado formal e informal de trabalho
revela-se em não poucas situações. No campo, a eternização
[4] do insulamento no rural faz que eles estejam
permanentemente disponíveis para os usos e os abusos dos
proprietários de terras e em estreita dependência do poder
[7] pessoal do turmeiro. O direito de mando, de que se investem
tais figuras, inspiradas no modelo patriarcal de organização
familiar e societária, é fonte de profundas humilhações e
[10] desmoralizações quando as tarefas não são realizadas
conforme padrões de quantidade e qualidade desejadas. Na
cidade, as condições não são mais favoráveis. Via de regra,
[13] têm de concorrer em condições desiguais com o trabalhador
adulto. Fragilizados, suportam, com maior dureza, as
condições adversas de trabalho, que marcam as condições de
[16] vida da classe trabalhadora brasileira.
Paulo Sérgio Pinheiro e Sérgio Adorno. Internet: (com adaptações).
Considerando o texto acima como referência inicial e a multiplicidade de aspectos que ele evoca, julgue o item.
No Brasil, o mercado informal da economia, do qual participa a mão de obra infantil, engloba atividades econômicas relacionadas ao setor terciário, evidenciando o caráter urbano na distribuição da população brasileira.