[1] Na Europa, Oswald de Andrade conviveu com

intelectuais, artistas e boêmios e, por intermédio deles, entrou

em contato com o Manifesto Futurista, do escritor ítalo-francês

[4] Filippo Marinetti. Esse texto havia sido divulgado, três anos

antes da chegada de Oswald à Europa, pelo jornal parisiense

Le Figaro e ainda exercia enorme influência sobre a vanguarda

[7] europeia. O futurismo defendia uma arte que captasse o

impacto das novas tecnologias no cotidiano. A velocidade do

automóvel, o movimento da máquina, o ruído das engrenagens

[10] — tudo isso constituía a matéria que a poesia e a pintura

deveriam celebrar, de maneira inovadora, original. As imagens

na tela deveriam não mais tentar imitar a natureza, mas

[13] distorcê-la. As palavras estavam livres das regras de versificação.

No Manifesto, constavam proposições como as

apresentadas a seguir. “Já não há beleza senão na luta.

[16] Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser

uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um

violento assalto contra as forças ignotas para obrigá-las a

[19] prostrar-se ante o homem.”

Internet: (com adaptações).

Considerando a imagem e o texto acima, julgue o item.

A Semana de Arte Moderna, inserida no contexto histórico mundial de transformações que marcaram o início do século XX, retrata o processo de modernização não só tecnológica mas também social instaurada no Brasil em consequência dos investimentos e das mudanças nas relações de trabalho na produção cafeeira.