[1] O Sétimo Selo (1956), de Ingmar Bergman, trata da

volta ao castelo de origem de um cavaleiro e de seu

escudeiro que haviam participado do movimento das

[4] Cruzadas. O cavaleiro é abordado pela morte (personificada

em um homem todo vestido de preto) e, antes que ele seja

por ela levado, eles disputam uma partida de xadrez. Como

[7] o cavaleiro vence, são-lhe permitidos mais alguns dias de

vida até uma nova disputa. (...)

De Mario Monicelli, O Incrível Exército de

[10] Brancaleone é, em tom de sátira, narrativa da crise do

feudalismo europeu, em que, com o aumento do número de

servos desocupados e nobres sem terra, os valores

[13] cavalheirescos se tornam, nessas circunstâncias, anacrônicos

e cômicos. (...)

De Jean Jacques Annaud, O Nome da Rosa,

[16] embasado no livro de Umberto Eco, ao focalizar a vida

dentro de um mosteiro, revela correntes de pensamento da

Igreja medieval e práticas da Inquisição, cenário em que um

[19] monge franciscano representa o intelectual renascentista,

humanista e racional.

José Jobson Arruda. Nova história moderna e contemporânea. Bauru: EDUSC; São Paulo: Bandeirantes Gráfica, 2004, p. 20 (com adaptações).

Tendo esses fragmentos de texto como referência, julgue o item a seguir.

O verbo haver foi empregado, na linha 3, como verbo auxiliar na formação do tempo verbal; por isso, está flexionado no plural para concordar com os núcleos do sujeito “cavaleiro” (l.2) e “escudeiro” (l.3).