A fotografia não fala (forçosamente) daquilo que não é mais, mas apenas e com certeza daquilo que foi. Essa sutileza é decisiva. Diante de uma foto, a consciência não toma necessariamente a via nostálgica da lembrança (quantas fotografias estão fora do tempo individual), mas a via da certeza: a essência da fotografia consiste em ratificar o que ela representa.

Roland Barthes. A câmara clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984, p. 127 (com adaptações).

A partir da ilustração acima, que representa duas fotografias, e do fragmento de texto apresentado, julgue o item que se segue.

Pelos sentidos do texto, conclui-se que fotografias provocam o sentimento nostálgico das pessoas porque muitas delas estão fora do referido “tempo individual”.