Uma nave espacial segue inicialmente uma trajetória circular de raio em torno da Terra. Para que a nave percorra uma nova órbita também circular, de raio , é necessário por razões de economia fazer com que ela percorra antes uma trajetória semielíptica, denominada órbita de transferência de Hohmann, mostrada na figura.

Para tanto, são fornecidos à nave dois impulsos, a saber: no ponto , ao iniciar sua órbita de transferência, e no ponto , ao iniciar sua outra órbita circular. Sendo a massa da Terra; , a constante da gravitação universal; e , respectivamente, a massa e a velocidade da nave; e constante a grandeza na órbita elíptica, pede-se a energia necessária para a transferência de órbita da nave no ponto .