Segundo o sociólogo Peter Berger:

“(...) Somente os loucos ou raros gênios podem habitar sozinhos em seus mundos de significados. A maioria das pessoas adquire seus significados de outras pessoas, cujo apoio constante é necessário para que esses significados possam continuar a ter credibilidade. As igrejas constituem órgãos para o fortalecimento mútuo de interpretações.”

(BERGER, P. Perspectivas sociológicas, Petrópolis: Vozes, 1973, p. 75-6).

A partir da assertiva acima e das contribuições da teoria sociológica, pode-se afirmar que:

$\begin{array}{ll}\text{01}& \text{As religio˜es sa˜o instituic¸o˜es sociais.}\end{array}$

$\begin{array}{ll}\text{02}& \text{Qualquer pessoa pode estar perfeitamente integrada aˋ sociedade aˋ qual }\\ & \text{pertence sem pertencer a qualquer credo religioso, caso a sociedade em }\\ & \text{questa˜o oferec¸a aos indivıˊduos essa possibilidade.}\end{array}$

$\begin{array}{ll}\text{04}& \text{A religiosidade individual, expressa˜o possıˊvel e encontraˊvel na sociedade }\\ & \text{ocidental, eˊ uma instituic¸a˜o religiosa.}\end{array}$

$\begin{array}{ll}\text{08}& \text{Segundo Karl Marx, os indivıˊduos constroem a histoˊria, mas haˊ condicionantes }\\ & \text{histoˊricos que definem como seraˊ esse processo. Tal premissa pode ser aplicada}\\ & \text{ a qualquer instituic¸a˜o social, inclusive aˋ religia˜o.}\end{array}$

$\begin{array}{ll}\text{16}& \text{Os significados coletivos dos coˊdigos religiosos sa˜o reproduzidos e reforc¸ados }\\ & \text{por meio das instituic¸o˜es religiosas.}\end{array}$