“Eles recusam-se a matar as vacas e comer sua carne porque, para eles, a vaca é um símbolo religioso da vida. Calendários de parede por toda a Índia rural exibem lindas mulheres com corpos de vacas brancas e gordas, com leite jorrando de suas tetas. As vacas podem andar pelas ruas, defecar nas calçadas, parar para ruminar em cruzamentos engarrafados ou em trilhos de trem, fazendo com que o trânsito pare completamente.”
(BRYM, R. et al. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2006, p. 84).
A partir do texto acima e das discussões antropológicas sobre o etnocentrismo, o relativismo e a diversidade cultural, é correto afirmar que:
01A super protec¸a˜o das vacas na Iˊndia a partir do pressuposto de que se trata de um animal sagrado eˊ claramente um sinal do atraso dessa cultura em relac¸a˜o aˋs culturas ocidentais.
02O respeito a outras culturas eˊ viaˊvel desde que isso na˜o atrapalhe o desenvolvimentomundial. Nesse caso, os interesses ocidental, capitalista, devem prevalecer sobre as praˊticas culturais locais.
04A sacralidade das vacas na Iˊndia estaˊ relacionada a um complexo e coerente sistema cultural e, por isso, merece ser respeitada como qualquer outra expressa˜o coletiva, e reconhecida como legıˊtima.
08O relativismo eˊ a atitude metodoloˊgica que o pesquisador deve assumir quando pretende desenvolver um trabalho coerente com as premissas da antropologia contemporaˆnea.
16O etnocentrismo eˊ a atitude diante de culturas distintas que implica o julgamento das mesmas a partir dos valores culturais do observador. Isso acarreta uma impossibilidade de compreensa˜o e a distorc¸a˜o dos valores culturais observados.