“Se o bisonte desenhado na parede da caverna pré-histórica se identificava com o bisonte real, garantindo, assim, ao pintor, a posse do animal através da posse da imagem e envolvendo, assim, a imagem numa aura sagrada, não é muito diferente o que hoje acontece quando o novo automóvel, construído o mais possível segundo modelos formais escorados numa sensibilidade arquetípica, torna-se a tal ponto signo de um status econômico, que com ele se identifica.”

(ECO, U. Símbolos e cultura de massa. Apocalípticos e integrados.São Paulo: Perspectiva, 1993, p. 242).

A partir do texto acima e das abordagens sociológicas sobre indústria cultural e consumo, é correto afirmar que