“(...) Por se entender o Império como ‘um e único’, se o entende também como um continente que, sob a direção de uma elite ilustrada, deve conter a Nação brasileira – ‘a associação de todos os brasileiros’ – até mesmo porque tem-se clareza da sua frágil coesão, como resultante da instituição que a fundamenta e que, não obstante, deve ser preservada: a escravidão”.
(MATTOS, Ilmar R. O Tempo Saquarema. RJ, Hucitec, 1987, p. 85)
A citação anterior se refere a um aspecto do processo de construção do Estado Imperial pouco destacado pelas análises usuais, sugerindo que: