24 UFSCar 2009 - História
Em relação à Guerra do Chaco (1932-35), entre Bolívia e Paraguai, é correto afirmar:
Foi declarada pelo governo boliviano, a fim de canalizar a atenção da população para uma guerra externa, desviando-a dos conflitos populares internos, junto com o sentimento nacional contra a Standard Oil, que contrabandeava petróleo da Bolívia para a Argentina, aliada do Paraguai.
A vitória foi boliviana, porque a Bolívia tinha superioridade econômica em relação ao Paraguai, mantendo ainda uma organização política e social estável e favorável ao governo, além do fato de seu exército ter sido treinado por altos oficiais vindos da Alemanha.
Justifica-se a derrota paraguaia pelo fato de seu exército ter sido composto por populações indígenas acostumadas a viverem em terras frias e de ar escasso dos altiplanos andinos, mas que tiveram que enfrentar batalhas na região inóspita, quente, seca e arenosa do Chaco.
No fim do conflito, o Paraguai ficou com sua economia destroçada, com sua população reduzida, com mais de 65 mil soldados mortos, e seu território diminuído, com pelo menos 240 mil quilômetros quadrados de terras confiscadas pela Bolívia.
Como consequência da guerra, os índios aimarás e quéchuas rebelaram-se contra a segregação e humilhação imposta nos campos de batalha pelos oficiais militares brancos e mestiços, conquistando na Bolívia uma lei de integração social, étnica e econômica, que permanece até hoje.
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