Há muitas maravilhas, mas nenhuma
é tão maravilhosa quanto o homem.
(...)
Soube aprender sozinho a usar a fala
e o pensamento mais veloz que o vento
e as leis que disciplinam as cidades,
e a proteger-se das nevascas gélidas,
duras de suportar a céu aberto...
Sófocles, Antígona, trad. Mário da Gama Kury. RJ: Jorge Zahar Editor, 1993, p. 210-211.
O fragmento acima, apresentação do Coro de Antígona, drama trágico de autoria de Sófocles, manifesta uma perspectiva típica da época em que os gregos clássicos