Jubileu de ouro

Aluno Brito

Cinquenta anos(04) é muito tempo para(06) a vida humana, mas um simples grão na ciranda universal. (07)Por meio século(08), corações, aço, nervos, músculos bradaram e lutaram pela vitória, choraram e suaram para construir a EPCAR(05) de hoje. Cada tijolo desta Escola presenciou momentos intensos, cada grão seu foi esmagado pela mão na posição da flexão, toda poeira sua já foi aos céus e voltou com os passos firmes batidos em seu chão. E ela nunca(13) reclamou, nunca(13) disse "não"! Nunca(13) nos negou olhar (02)para este céu maravilhoso, nunca nos impediu de sonhar, e sonhou conosco, e viveu conosco(03).

Em certo tempo, o homem tentou atrofiar essa máquina de honras, acabar com esse ninho de guerreiros. Ora, mas não se pode parar algo que se locomove nas asas do ideal! (16)E que foi percorrida pelos fantasmas(17) dos alunos que já a povoaram um dia e, assim(01), permaneceu viva.

Aqueles que por aqui passaram, deixaram de si um pouco, todos que tiveram suas vidas transformadas, mesmo os que não conseguiram, (22)juntaram-se à sua estrutura(23), para sempre. Em cada fresta sua, respira-se uma lembrança, por suas portas passaram grandes líderes, futuros e passados líderes, e, como um pai, viu-nos crescer para partir, na esperança de um dia voltarmos.

(11)Aqui, cresci e aprendi(12). (14)Para sempre a recordarei(15), lembranças suas estarão sempre em minha mente. Fui marcado pelo poder e aqui alimentei (18)meu desejo de ares(19), minha fome de suprema liberdade. E quando, sobre o (09)chão de nuvens(10), (24)estiver (20)ligado à máquina do meu ideal(21)(25), meu coração baterá firme, e me lembrarei da turma com a qual vivi, chorei e cresci!

Para sempre EPCAR!

(In: Senta a Pua! Turma "Tudo Av.", Barbacena, Dez 99.)

Pode-se inferir do Texto III que