“- Em todo pé de pau há um galho mode a gente arrumar a tipoia... E com umas noites assim limpas até dá vontade de se dormir no tempo...” (Retrata a linguagem do nordestino.)

“- Essa sem-vergonha só quer é namorar! Vive de dente de fora pros homens e não liga pra nada! Por causa dessa peste roubaram o meu casal de pires.” (D. Eugênia denuncia, através de sua fala, o temperamento volúvel de Mocinha.)

“- Ajudar, o governo ajuda. O preposto é que é um ratuíno... Anda vendendo as passagens a quem der mais...” (Chico Bento suspeita de que haja corrupção na ajuda do governo.)

“E além, uma família de Cariri velava um defunto, duro e seco, apenas recoberto por farrapos de cor indecisa. Conceição sabia quem ele era. Tinha morrido ao meio-dia, e a sua gente teimava em não o misturar com os outros mortos.” (Descrição da caminhada trágica de vários retirantes.)