Os capítulos do romance Inocência, de Visconde de Taunay, são introduzidos por epígrafes de autores variados, dentre as quais citamos:

  1. I. “Semeai promessas; a ninguém causam desfalque, e o mundo é rico de palavras. / A esperança quando outros nela creem faz ganhar muito tempo. - Ovídio, A arte de amar”. (Capítulo 3)

  2. II. “Sganarelo — De toda a parte vem gente procurar-me, e, se as coisas continuarem assim, sou de parecer que de uma vez devo dedicar-me à Medicina. Acho que de todos os ofícios é este o preferível, porque, ou se faça bem ou mal, sempre no fim há dinheiro. - Molière, O médico à força”. (Capítulo 3)

  3. III. “Onde há mulheres, aí se congregam todos os males a um tempo. - Menandro”. (Capítulo 5)

  4. IV. “Considerai a arte da composição das asas da borboleta: a regularidade das escamas, cobrindo-as, como se fossem penas; a variedade das cambiantes cores; a tromba enrolada, com que suga o alimento no seio das flores; as antenas, órgãos delicados do tato, que lhe coroam a cabeça cercada de uma rede admirável de mais de mil e duzentos olhos... - Bernardin de Saint-Pierre, Harmonias da Natureza”. (Capítulo 21)

  5. V. “Eis que vi um cavalo amarelo, e quem o montava era a morte. - São João, Apocalipse”. (Capítulo 30)

A respeito da relação entre as epígrafes e o texto de Taunay, é correto afirmar: