É um mal, de que só a raça negra logra imunidade, raro desmentida apenas no curso das mais violentas epidemias (...). Conservadora do elemento africano, exterminadora do elemento europeu, a praga amarela, negreira e xenófoba, atacava a existência da nação na sua medula, na seiva regeneratriz do bom sangue africano, com que a corrente imigratória nos vem depurar as veias da mestiçagem primitiva, e nos dava, aos olhos do mundo civilizado, os ares de um matadouro da raça branca.
(Rui Barbosa. In CHALHOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. 2004, p. 57.)
Sobre o trecho acima e a forma como o autor analisa o problema da febre amarela ocorrido especialmente em concentrações urbanas no Brasil, no final do século XIX, é correto afirmar: