É uma autobiografia em que ficção e realidade se misturam, gerando um texto de características únicas para o século XIX, muito próximo da ficção histórica.

As políticas culturais públicas de hoje eram prática já corrente naquele momento, como demonstra o relato da obra sobre a primeira publicação de Iracema.

O livro revela a subordinação da formação de José de Alencar como escritor a sua formação como homem público.

Neste livro o autor afirma que as novelas (romances e folhetins de sucesso à época) que sua mãe lhe dera para ler influenciaram sua obra, inspirando a forma “de predileção” de sua literatura.

A obra revela como alguns momentos centrais da vida política nacional tiveram origem na casa dos pais do autor, onde foi articulado, por exemplo, o movimento que levou à proclamação da República.