Em Terras do sem fim, de Jorge Amado, o emprego da narração onisciente, em terceira pessoa, possibilita conhecer as razões pelas quais diferentes personagens envolvem-se nos conflitos narrados.

Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, tem como narrador o protagonista, Leonardo Pataca, que no final da vida resolve contar suas aventuras.

Em textos escritos para o teatro, como é o caso de O santo e a porca, de Ariano Suassuna, o narrador é a personagem que tem maior número de falas.

Em Seminário dos ratos, todos os contos são narrados em primeira pessoa, o que resulta em maior profundidade psicológica.

O título Muitas vozes, do livro de Ferreira Gullar, faz referência aos vários narradores dos textos ali reunidos.