Os dois trechos abaixo referem-se a momentos distintos de expansão e imperialismo: o primeiro diz respeito à Antiguidade Clássica, quando Roma havia conquistado uma grande quantidade de territórios, e o segundo se refere ao domínio que a Europa exerceu sobre o mundo no final do século XIX. Em um texto de 8 a 10 linhas, compare essas duas formas distintas de imperialismo.

“Os conquistados recebiam um tratamento muito diversificado, segundo sua posição em relação ao poder romano. Os que se aliassem, recebiam direitos totais ou parciais de cidadania, enquanto os derrotados que não cedessem eram subjugados, muitos vendidos como escravos, outros eram submetidos a tratados muito desiguais e que davam ao Estado romano grandes rendas na forma de impostos e tributos.

Roma, surgida de uma união de povos, sabia conviver com as diferenças (...).”infinitivo

(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001, p. 86.)

“A dominação política e industrial que a Europa exerceu sobre o mundo no final do século XIX e a teoria do progresso foram tomados como sustentação para a reivindicação dos europeus como portadores de um direito moral para liderar outros ramos da humanidade. Muitos vitorianos tardios influentes reivindicaram que sua sociedade estava no auge do desenvolvimento social, com todos os estágios ‘anteriores’ da humanidade colocados em uma progressão linear em direção a este estado ideal.”

(HINGLEY, Richard. Concepções de Roma – uma perspectiva inglesa. In: FUNARI, Pedro Paulo. Repensando o mundo antigo. Textos didáticos n. 47, IFCH/Unicamp, 2002.)