Norberto Bobbio define terrorismo da seguinte maneira:

“O terrorismo, que não pode consistir em um ou mais atos isolados, é a estratégia escolhida por um grupo ideologicamente homogêneo, que desenvolve sua luta clandestinamente entre o povo para convencê-lo a recorrer a ações demonstrativas que têm, em primeiro lugar, o papel de ‘vingar’ as vítimas do terror exercido pela autoridade e, em segundo lugar, aterrorizar esta última.”

(BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política, 1996. p. 1242.)

Com base nessa definição, leia o seguinte comentário:

“As fotos de tortura na prisão de Bagdá ilustram, de forma dramática, o que vem se tornando claro para quem guarda na memória a América Latina dos anos 60 e 70: quanto mais os governos americano e britânico aplicam suas diretrizes antiterroristas, mais parecidas elas ficam com a velha Doutrina da Segurança Nacional (...). Subversão comunista era o pretexto daquela época para adotar medidas arbitrárias em defesa da segurança nacional; agora, o inimigo é o terrorismo.”

(BOCCANERA, Sílio, Primeira Leitura, jun. 2004, n. 28, p. 67.)

Com base nessas citações sobre o terrorismo e nos conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar: