A organização do trabalho nas fábricas e minas no século XIX empregou largamente a mão-de-obra feminina e infantil; isso constituiu motivo de crítica para filantropos, pensadores sociais e trabalhadores, por temerem a desagregação das famílias e a corrupção moral.

Durante a Idade Média, a produção era realizada em um sistema familiar; a mulher se ocupava do lar e da agricultura e o homem da artesania.

A França e a Inglaterra, entre o final do século XVIII e início do século XIX, foram marcadas pelo crescimento urbano; de lá, despossuídos e desempregados emigraram para a América, onde de imediato criaram um sistema de trabalho baseado na distribuição da renda segundo a lei de participação nos lucros das empresas.

A produção segmentada, ou seja, a divisão do trabalho por tarefa, que também ficou conhecida como taylorismo ou linha de montagem, veio ao encontro das reivindicações dos sindicatos trabalhistas, devido às inúmeras premiações concedidas aos trabalhadores mais produtivos.

No Brasil, país de tradição católica, o emprego de mão-de-obra feminina foi evitado, pelo menos até a década de 1930, motivo pelo qual as mulheres continuaram a desempenhar seu tradicional papel de esposas e donas de casa.