UNIFESP 2009 Português - Questões

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Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:

Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:

Com sua língua ao nobre o vil decepa:

O Velhaco maior sempre tem capa.

Nos versos, o eu lírico deixa evidente que


Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:

Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:

Com sua língua ao nobre o vil decepa:

O Velhaco maior sempre tem capa.

Levando em consideração que, em sua produção literária, Gregório de Matos dedicou-se também à sátira irreverente, pode-se afirmar que os versos se marcam


Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:

Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:

Com sua língua ao nobre o vil decepa:

O Velhaco maior sempre tem capa.

Assinale a alternativa correta.


No Brasil, o homem de estudo, de ambição e de sala, que provavelmente era, encontrou condições inteira- mente novas. Ficou talvez mais disponível, e o amor por Dorotéia de Seixas o iniciou em ordem nova de sentimentos: o clássico florescimento da primavera no outono.

Foi um acaso feliz para a nossa literatura esta conjunção de um poeta de meia idade com a menina de dezessete anos. O quarentão é o amoroso refinado, capaz de sentir poesia onde o adolescente só vê o embaraçoso cotidiano; e a proximidade da velhice intensifica, em relação à moça em flor, um encantamento que mais se apura pela fuga do tempo e a previsão da morte:

Ah! enquanto os destinos impiedosos

não voltam contra nós a face irada,

façamos, sim, façamos, doce amada,

os nossos breves dias mais ditosos.

Em seu texto, Antonio Candido refere-se ao poeta ......., que tornou ............. como tema de sua lírica.

Os espaços da frase devem ser preenchidos com


No Brasil, o homem de estudo, de ambição e de sala, que provavelmente era, encontrou condições inteira- mente novas. Ficou talvez mais disponível, e o amor por Dorotéia de Seixas o iniciou em ordem nova de sentimentos: o clássico florescimento da primavera no outono.

Foi um acaso feliz para a nossa literatura esta conjunção de um poeta de meia idade com a menina de dezessete anos. O quarentão é o amoroso refinado, capaz de sentir poesia onde o adolescente só vê o embaraçoso cotidiano; e a proximidade da velhice intensifica, em relação à moça em flor, um encantamento que mais se apura pela fuga do tempo e a previsão da morte:

Ah! enquanto os destinos impiedosos

não voltam contra nós a face irada,

façamos, sim, façamos, doce amada,

os nossos breves dias mais ditosos.

Deus me deu um amor no tempo de madureza,

quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme

Deus — ou foi talvez o diabo — deu-me este amor maduro,

e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.

Estes versos, de Carlos Drummond de Andrade, podem ser tematicamente relacionados ao texto de Antonio Candido, na medida em que


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