UNICAMP 2015 História - Questões

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O filósofo Aristóteles (384-322 a. C.) definiu a cidadania em Atenas da seguinte forma:

A cidadania não resulta do fato de alguém ter o domicílio em certo lugar, pois os estrangeiros residentes e os escravos também são domiciliados nesse lugar e não cidadãos. Nem são todos aqueles que participam de um mesmo sistema judiciário. Um cidadão integral pode ser definido pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas.

(Adaptado de Aristóteles, Política. Brasília: Editora UbB, 1985, p. 77-78.)

a) Indique duas condições para que um ateniense fosse considerado cidadão na Grécia clássica no apogeu da democracia.

b) Os estrangeiros, também chamados de metecos, não tinham direitos integrais, mas tinham alguns deveres e direitos. Identifique um dever e um direito dos metecos.

"Guerreiros a pé e cavaleiros fizeram um caminho através dos cadáveres. Mas tudo isso ainda era pouca coisa. Fomos ao Templo de Salomão, onde os sarracenos tinham o costume de celebrar seus cultos. O que se passou nestes lugares? Se dissermos a verdade, ultrapassaremos o limite do que é possível crer. Será suficiente dizer que, no Templo e no pórtico de Salomão, cavalgava-se em sangue até os joelhos dos cavaleiros e até arreio dos cavalos. Justo e admirável julgamento de Deus, que quis que este lugar recebesse o sangue daqueles que blasfemaram contra Ele durante tanto tempo."

(Raymond d’Aguiller, Historia Francorum qui ceperunt Jerusalem. http://www.fordham.edu/halsall/source/raymond-cde.asp#jerusalem2. Acessado em 01/10/2014.)

O texto acima se refere à Primeira Cruzada (1096-1099). Responda às questões abaixo.

a) Identifique um motivo econômico e um motivo político para o movimento das Cruzadas

b) Que grupo social liderou esse movimento e como o cronista citado identifica o apoio de Deus ao empreendimento cruzadístico?

É na segunda metade do século XV que a África negra descobre os portugueses. Ela se compõe de um mosaico de povos, Estados e impérios (animistas ou islamizados) que nem a coroa nem os marinheiros de Lisboa jamais conseguirão dominar. O fim do século é marcado, entre outras coisas, pela expansão do Império de Gao e pela ascensão da dinastia Askya no Sudão ocidental. Mas é preciso lembrar as inúmeras redes comerciais que não haviam esperado os europeus para promover a circulação de escravos.

(Adaptado de Serge Gruziski, A passagem do século 1480-1520. As origens da globalização. São Paulo: Companhai das Letras, 1999, p. 56-57.)

a) Que elementos do texto acima indicam que o continente africano tinha, naquele período, formas de organização complexas?

b) Como os agentes portugueses organizaram a economia do tráfico na Era Moderna?

Com a partida de D. João VI, permaneceu como regente do reino do Brasil o príncipe herdeiro. Contrário à ideia de submissão do monarca a uma assembleia, que ele considerava despótica, mas incapaz de deter o rumo dos acontecimentos, D. Pedro habilmente se aproximou de uma facção da elite brasileira, a dos luso-brasileiros.

(Adaptado de Guilherme Pereira das Neves, "Del Imperio lusobrasileño al Imperio del Brasil (1789-1822)", em François-Xavier Guerra (org.), Inventando la nación. México: FCE, 2003, p. 249.)

Considerando os processo de independência no continente americano,

a) apresente duas diferenças importantes entre o processo de independência no mundo colonial espanhol e o processo de independência do Brasil.

b) explique a importância dos luso-brasileiros no governo de D. Pedro I e por que eles foram a causa de diversos conflitos no período.

Sinto no meu corpo A dor que angustia A lei ao meu redor
A lei que eu não queria

Estado violência Estado hipocrisia A lei que não é minha A lei que eu não queria

("Estado Violência", Charles Gavin, em Titãs, Cabeça Dinossauro, WEA, 1989.)

A letra dessa música, gravada pelos Titãs,


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