UERJ 2015 História - Questões

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CARTA DE CONVOCAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS

Por ordem do Rei.

Temos necessidade de nossos fiéis súditos para nos ajudarem a superar todas as dificuldades em que nos achamos e para estabelecer uma ordem constante e invariável em todas as partes do governo que interessam à felicidade dos nossos súditos e à prosperidade de nosso reino. Esses grandes motivos nos determinaram convocar a assembleia dos Estados de todas as províncias sob nossa obediência, para que seja achado, o mais rapidamente possível, um remédio eficaz para os males do Estado e para que os abusos de toda espécie sejam reformados e prevenidos.

Versalhes, 24 de janeiro de 1789.

Adaptado de MATTOSO, K. de Q. Textos e documentos para o estudo de história contemporânea. São Paulo: Edusp, 1976.

A convocação dos Estados Gerais deu início à Revolução Francesa, ocasionando um conjunto de mudanças que abalaram não só a França, mas também o mundo ocidental em finais do século XVIII.

Cite um motivo para a convocação dos Estados Gerais na França, em 1789, e apresente duas consequências da Revolução Francesa para as sociedades europeias e americanas.

A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi o conflito externo de maior repercussão para os países envolvidos – Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai –, quer quanto à mobilização e perda de homens, quer quanto aos aspectos políticos e financeiros. Essa guerra foi, na verdade, resultado do processo de construção dos Estados nacionais no rio da Prata e, ao mesmo tempo, marco nas suas consolidações.

Adaptado de DORATIOTO, F. F. M. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

Os motivos que justificaram a Guerra do Paraguai, ou Guerra da Tríplice Aliança, continuam gerando controvérsias cento e cinquenta anos depois.

Apresente dois motivos que expliquem essa guerra, tendo em vista as disputas na região do rio da Prata durante a segunda metade do século XIX.

A um grito de "Fora o vintém!", os manifestantes começaram a espancar condutores, esfaquear mulas, virar bondes e arrancar trilhos ao longo da rua Uruguaiana. Dois pelotões do Exército ocuparam o Largo de São Francisco, postando-se parte da tropa em frente à Escola Politécnica, atual prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. A multidão dispersou-se e, salvo pequenos distúrbios nos três dias seguintes, estava findo o motim do vintém. A cobrança da taxa passou a ser quase aleatória. As próprias companhias de bondes pediam ao governo que a revogasse. Desmoralizado, o ministério caiu a 28 de março. O novo ministério revogou o desastrado tributo.

(Adaptado de CARVALHO, José Murilo de. A Guerra do Vintém. Revista de História, setembro/2007.)

Ocorrida entre o final de 1879 e o início de 1880, a Revolta do Vintém representou a manifestação de segmentos populares descontentes com a decisão do governo de aumentar os preços das passagens dos bondes puxados a burro, que trafegavam na então capital do Império.

Um dos principais efeitos dessa revolta naquele momento foi:


A vontade de mudar o nome do antigo Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, em Salvador, não aconteceu por conta da efeméride dos 50 anos do golpe militar. Segundo a diretora Aldair Almeida Dantas, essa era uma insatisfação antiga da comunidade. "A novidade foi a convergência de intenções e a coincidência com esse período de resgaste histórico", disse a diretora do, agora, Colégio Estadual do Stiep Carlos Marighella. Um colegiado escolar, formado pelos funcionários, professores, pais de alunos e pela comunidade, entendeu que o lançamento de muitos candidatos ao novo nome criaria confusão. Por isso surgiu a ideia de encontrar apenas dois que fossem baianos e representassem o combate ao regime militar. Os nomes do guerrilheiro Carlos Marighella e do geógrafo Milton Santos foram os escolhidos. "Ambos são da Bahia. Cada um tentou lutar contra a imposição do regime", analisa Aldair.

(Adaptado de educacao.uol.com.br, 15/04/2014.)

A escolha de nomes de logradouros e de edificações pode representar uma homenagem em determinada época, assim como a mudança desses nomes pode indicar transformações históricas, simbolizando novas demandas da sociedade.

A situação apresentada na reportagem exemplifica, para a sociedade brasileira atual, um contexto político associado a:


Operários

Nascida em Capivari, no interior do estado de São Paulo, Tarsila do Amaral (18861973) cumpriu um papel fundamental na arte brasileira. A boa posição financeira herdada da família permitiu a ela viajar para a Europa várias vezes para estudar. A influência marcou sua produção. Operários foi pintada em 1933 e exibe a força do estilo de Tarsila ao retratar a população paulistana e, ao fundo, chaminés e fábricas em formas geométricas.

(Adaptado de vejasp.abril.com.br, 21/01/2011.)

A década de 1930, quando a tela Operários foi pintada, caracterizou-se pela deflagração do processo de industrialização na sociedade brasileira.

Nessa tela, por meio da representação proposta pela artista, pode-se observar o seguinte aspecto do operariado nacional na época:


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