UEL 2011 História - Questões

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Texto II

Neste trabalho de Aguillar, em meio a rostos sem face, temos todo um time que se identifica, tão somente, pela camisa da seleção. Não sabemos, entretanto, quem “veste a camisa” brasileira naquele momento da realidade do País.

(Adaptado de: . Acesso em 18 maio 2010.)

Figura 3: (Aguilar, J. R. Futebol I. Spray s/ tela. 114 x 146 cm. 1966.)

A obra de Aguilar foi produzida no contexto da ditadura militar, que se iniciou com o golpe de 1964 e recrudesceu a partir do Ato Institucional nº 5 em 1968. A ditadura militar fez uso político da conquista do tricampeonato mundial de futebol em 1970.

Quais das ações a seguir caracterizam esse período da história brasileira?


Texto II

Neste trabalho de Aguillar, em meio a rostos sem face, temos todo um time que se identifica, tão somente, pela camisa da seleção. Não sabemos, entretanto, quem “veste a camisa” brasileira naquele momento da realidade do País.

(Adaptado de: . Acesso em 18 maio 2010.)

Figura 3: (Aguilar, J. R. Futebol I. Spray s/ tela. 114 x 146 cm. 1966.)

A pintura (Fig. 3), referente à participação da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966, sob o ponto de vista político-social, exprime:


Texto III

90 milhões em ação, pra frente, Brasil, do meu coração.

Todos juntos, vamos, pra frente, Brasil, salve a seleção.

De repente é aquela corrente pra frente.

Parece que todo o Brasil deu a mão.

Todos ligados na mesma emoção.

Tudo é um só coração.

Todos juntos, vamos, pra frente, Brasil, Brasil,

Salve a seleção.

(Canção: Pra frente Brasil/ Copa 1970. Autor: Miguel Gustavo)

A canção (Texto III) é contemporânea à conquista do tricampeonato mundial de futebol, em 1970, pelo Brasil. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o contexto histórico e político brasileiro da época, considere as afirmativas a seguir.

  1. I. A canção alimentou o populismo no período, quando líderes políticos carismáticos comprovavam sua influênciajunto às massas.

  2. II. A canção evidencia o ufanismo do “Brasil potência”, o qual convivia com políticas de arrocho salarial empleno período de “milagre econômico”.

  3. III. Transformada, pela guerrilha urbana, em hino de luta, a canção evocava a capacidade de os brasileiros resistirem,como um grande time unido e solidário, ao regime militar.

  4. IV. Ideologicamente, a canção afirmava a unidade nacional, em detrimento da existência das classes sociais edos conflitos entre elas.

Assinale a alternativa correta.


Com base nos conhecimentos sobre Roma Antiga, no chamado Alto Império, considere as afirmativas a seguir.

  1. I. A ausência das conspirações palacianas, impostas pela guarda pretoriana, garantiu a continuidade dos imperadores eleitos pela câmara alta do senado.

  2. II. Com a descentralização do poder imperial pela participação ativa da plebe nas assembleias republicanas, ocorreu uma alteração na estrutura produtiva socioeconômica.

  3. III. O poder autocrático do imperador, apoiando-se no exército, pacificou as disputas internas nas províncias, melhorando as arrecadações tributárias.

  4. IV. A organização política foi dividida entre a ordem equestre, representante dos interesses mercantis, a ordem senatorial, dos patrícios, e a ordem plebeia.


Leia o texto a seguir.

Os camponeses que viviam nessas terras já não eram homens livres [...]. Eles pertenciam à terra que o rei tinha atribuído a um senhor ou às terras que um nobre já possuía. [...] Esses camponeses eram chamados “servos”. Não eram considerados cidadãos do reino. Nem tinham direito de se deslocar conforme quisessem, nem de decidir se estavam ou não dispostos a cultivar. [...] Esses homens sem liberdade não eram exatamente escravos, pois pertenciam à terra, que por sua vez pertencia ao rei, mesmo que ele a cedesse a um nobre. O nobre ou príncipe não tinha direito de vendê-los nem de matá-los, ao contrário do que acontecia com os donos de escravos de antes. Fora isso, tinha direito de exigir deles o que quisesse. Sempre que ordenasse, os servos tinham de cultivar suas terras e trabalhar para ele. Eram obrigados a lhe fornecer regularmente pão e carne para sua alimentação, pois o nobre não trabalhava no campo. No máximo ia à caça, quando tinha vontade. O domínio que o rei lhe cedera, chamado “feudo”, era sua propriedade, e ele a transmitia ao filho por herança, a não ser que cometesse faltas graves para com o rei. Em troca do feudo, o senhor se comprometia com o rei a custear a formação de um exército com seus camponeses e outros senhores e a lutar pelo rei quando houvesse guerra. Ora, guerras havia com freqüência.

(GOMBRICH, E. H. Breve história do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 160-161.)

De acordo com o texto e com os conhecimentos sobre a sociedade feudal europeia, é correto afirmar:


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