PUC-RJ 2008 Geografia - Questões
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"Devo reconhecer que não via no início muito mérito no IDH em si, embora tivesse tido o privilégio de ajudar a idealizá-lo. A princípio, demonstrei bastante ceticismo ao criador do Relatório de Desenvolvimento Humano, Mahbub ul Haq, sobre a tentativa de focalizar, em um índice bruto deste tipo - apenas um número - a realidade complexa do desenvolvimento e da privação humanos. (...) Mas, após a primeira hesitação, Mahbub convenceu-se de que a hegemonia do PIB (índice demasiadamente utilizado e valorizado que ele queria suplantar) não seria quebrada por nenhum conjunto de tabelas. As pessoas olhariam para elas com respeito, disse ele, mas quando chegasse a hora de utilizar uma medida sucinta de desenvolvimento, recorreriam ao pouco atraente PIB, pois apesar de bruto era conveniente. (...)
(Amartya Sen, Prêmio Nobel da Economia em 1998, no prefácio do RDH de 1999.)
Após dez anos da afirmação acima, ainda há alguma incredibilidade em relação ao uso do IDH como instrumento de políticas públicas, principalmente nos países periféricos. A partir do que foi apresentado, responda a questão a seguir:
Por que o economista prêmio Nobel de 1998 considera, em relação aos países ricos e pobres, o uso do PIB como "medida sucinta de desenvolvimento"?
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