MACK 2008 História - Questões
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"A atividade colonizadora dos povos europeus na época moderna, inaugurada com a ocupação e utilização das ilhas atlânticas, e logo desenvolvida em larga escala com o povoamento e valorização econômica da América, distingue-se da empresa de exploração comercial, a qual desde o século XV os portugueses já vinham realizando, nos numerosos entrepostos do litoral atlântico-africano e no mundo indiano."
Brasil em perspectiva, de Fernando Novais.
A formação de toda a estrutura do Brasil colonial esteve condicionada aos interesses ligados à expansão comercial e colonial europeia na época moderna. A respeito do funcionamento do Antigo Sistema Colonial e do posicionamento do Brasil nesse contexto, é correto afirmar que
"Na Idade Média, as relações espaciais tendiam a ser organizadas como símbolos e valores. O objeto mais alto da cidade era a flecha da Igreja que apontava para o céu e dominava as construções – como a Igreja dominava as esperanças e as crenças dos fiéis.”
Lewis Mumford, No comando da questão.
A arte espiritual do início da Idade Média, que rejeitava toda a imitação da realidade, passa a dar lugar a um estilo mais naturalista e às construções verticalizadas. A arte gótica, desenvolvida na segunda metade do século XII, pode ser considerada um reflexo das transformações ocorridas na Baixa Idade Média, entre as quais
A Tarifa Alves Branco de 1844 e a Lei Eusébio de Queirós de 1850 tiveram um grande impacto positivo sobre a economia brasileira, acarretando uma série de transformações modernizadoras. A respeito desse período, é correto afirmar que
"A queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, anunciou o começo do fim da Guerra Fria. Mas o estado de tensão que erigiu o Muro deixou marcas profundas na mentalidade das gerações, que viveram esse período, a tal ponto que ainda é difícil avaliar seus efeitos sobre o mundo contemporâneo. A Guerra Fria não deve ser vista apenas como um dado que a história relegou ao esquecimento. Ao contrário, é impossível entender o mundo hoje sem refletir sobre esse período tão complexo."
ARBEX JUNIOR, José. Guerra Fria – Terror de Estado, política e cultura. São Paulo: Moderna, 1997.
Muito mais do que uma disputa geopolítica ou armamentista, a Guerra Fria teve uma importante dimensão cultural, ao criar um jogo de símbolos e imagens para representar a luta entre o Bem e o Mal. No imaginário coletivo, implicou a criação de preconceitos, medos, ódios e ansiedades, mostrando a oposição entre os dois ideais de felicidade. Assinale a afirmativa correta, a respeito desse contexto histórico.
Considere os textos I e II.
Texto I
"É errôneo dizer que os EUA sentem necessidade de terras ou que alimentam, para com as outras nações do hemisfério ocidental, desígnios que não visam à sua prosperidade. Tudo que nosso país deseja é ver seus vizinhos estáveis, dentro da ordem e da prosperidade. Se uma nação demonstra que sabe proceder com decência em questões políticas e industriais, se mantém a ordem e se paga suas dívidas, não deve temer nenhuma interferência por parte dos EUA. Os maus atos, a brutalização (...), que conduzem ao relaxamento geral dos vínculos de uma sociedade civilizada, requererão, em última instância, a intervenção de alguma nação civilizada (...) [levando os EUA], ainda que a contragosto, a assumir um papel de polícia internacional em casos flagrantes de tal incapacidade."
Theodore Roosevelt, 1904.
Texto II
"Por minha ordem, as Forças Armadas dos EUA iniciaram ataques contra os campos de treinamento terroristas da Al Qaeda e as instalações militares do regime Taleban no Afeganistão. (...)
(...) Ao mesmo tempo, o povo oprimido do Afeganistão conhece a generosidade dos EUA e de nossos aliados. A medida que atacarmos alvos militares, também entregaremos alimentos, remédios e suprimentos aos famintos e sofridos homens, mulheres e crianças do Afeganistão. Os EUA são amigos do povo afegão, e somos amigos de quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo que professam a fé islâmica. Os EUA são inimigos daqueles que auxiliam terroristas (...)
Somos um país pacífico. Mas (...) não pode haver paz em um mundo de terrorismo súbito. Face à nova ameaça atual, a única maneira de buscar a paz é buscar por aqueles que a ameaçam. ’Não pedimos essa missão, mas a cumpriremos’.
(...) Defendemos não apenas as nossas preciosas liberdades mas também a liberdade das pessoas, em toda parte, de viver e criar seus filhos sem medo. (...)”
George W. Bush, Revista Qual é o assunto? 2001.
Os textos nos revelam a lógica da política externa americana, na voz de dois presidentes, em diferentes momentos de sua história. A respeito do tema, é INCORRETO afirmar que
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